domingo, 30 de junho de 2019

LIVRE-SE DO QUE TE FAZ MAL.


Muitas vezes, nós nos acostumamos a conviver com problemas e adiamos infinitamente as tomadas de decisão, para “jogar fora” o que não nos faz bem, o que não presta mais na nossa vida.
Isso pode ser para coisas materiais, emocionais, pessoas, hábitos.
Em muitas situações na nossa vida, os problemas não são resolvidos por não serem vistos.
Você deve estar se perguntando: Como assim? Então vamos a uma história e depois eu lhe respondo…
Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria escolhido o novo sentinela.
O mestre, com muita tranquilidade, falou:
– Assumirá o posto o monge que conseguir resolver o primeiro problema que eu vou apresentar.
Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e em cima dela pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas:
– Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre e os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e… zapt! Destruiu tudo com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o mestre disse:
– Você é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado.
Muitas vezes temos dificuldade em detectar um problema, por ele já ter sido uma solução em nossa vida. Mas os ciclos passam e é fundamental sempre reavaliar o que ainda é útil e o que não mais nos serve.
Por mais bonito, por mais caro, por mais confortante que algo tenha sido, se não é mais, precisamos reavaliar e reformular. Você pode ter nas mãos um problema disfarçado, um lobo em pele de cordeiro…
Tome consciência! Jung dizia que quando tornamos consciente algo que não conhecíamos, 50% do problema já está encaminhado.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço e nos tornam ultrapassados ou pouco flexíveis OU AINDA... Pouco felizes!
Pare agora e reflita sobre o que está carregando ou que está segurando e que não deveria estar com você.
Qual problema precisa ser eliminado para você se sentir leve novamente, para melhorar seu humor, talvez até o seu sono?
Pense nisso!
O importante é termos em mente que sempre é tempo para mudar e renovar! O que não podemos é deixar para amanhã…
Não esquece, nossa vida pode ficar muito tóxica se não aprendermos a “fazer faxinas” de tempos em tempos.
Tá na hora de mudar, se livrar do que agora está te fazendo mal?
Então faz isso... Por você!

A MÃO DA PROFESSORA.


Quando o Dia de Ação de Graças se aproximou, uma professora da primeira série deu a seus alunos uma lição de casa:

“Ouçam todos, neste Dia de Ação de Graças, quero que vocês desenhem algo pelo qual estão gratos”.

Um peru assado, os doces e outros produtos tradicionais foram os temas da maioria dos desenhos.

Douglas fez um desenho diferente, porque era um menino diferente. Carente, frágil e infeliz. Enquanto outras crianças brincavam no recreio, Douglas ficava ao lado da professora. Só se podia tentar adivinhas a dor que Douglas escondia atrás daqueles olhos tristes.

Como era para desenhar algo pelo qual estava grato, ele desenhou uma mão. Nada mais. Apenas uma mão vazia.

O desenho capturou a imaginação de seus colegas e todos questionavam de quem seria aquela mão.

“Talvez seja a mão de um fazendeiro, porque os fazendeiros criam perus”, disse uma criança.

“Acho que é a mão de um policial, porque ele nos protege e cuida de nós”, disse outro.

“Não há dúvida de que é a mão do próprio Deus!”, disseram muitos outros.

A discussão continuou de novo e de novo, até que a professora quase esqueceu do jovem artista.

Quando as crianças já tinham ido para outras tarefas, a professora parou na mesa de Douglas, se agachou e perguntou gentilmente:

“Douglas, posso saber de quem é a mão que você desenhou?”

O garotinho olhou para ela e murmurou:

“É a sua mão, professora”.

A professora ficou completamente surpresa. Ela relembrou as vezes em que pegava sua mão e andava com ele aqui ou ali. Quantas vezes ela lhe disse:

“Pegue minha mão, Douglas, vamos sair e brincar”, “deixe eu te mostrar como segurar seu lápis” ou “vamos fazer isso juntos”.

Finalmente, Douglas disse:

“Professora, neste Dia de Ação de Graças, sou muito grato pela sua mão”.

Foi a primeira vez que ela viu Douglas sorrir.

Enxugando uma lágrima, ela falou em voz baixa:

“E neste Dia de Ação de Graças, eu sou muito grata por você, meu bom menino”.

Um professor segura a mão, abre a mente e toca o coração.

Os “Douglas” deste mundo nem sempre dizem obrigado mas se lembrarão para sempre da mão estendida.

Agradeça àqueles que derramaram sua luz para iluminar seu caminho.